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domingo, 5 de julho de 2020

Modelos alternativos detém quase 10% do mercado português

A venda de carros elétricos e híbridos resistiu à pandemia da covid-19 nos primeiros seis meses deste ano. Em sentido contrário, os portugueses estão a comprar menos carros há quatro meses consecutivos.

Só em junho, o mercado automóvel recuou 54%, para as 13.678 unidades. Nas contas do semestre, a travagem foi de 48,2%, para 78.001 veículos.

 Portugal teve a segunda maior quebra de vendas da UE segundo os dados divulgados na quarta-feira pela associação automóvel ACAP. A pandemia está a servir para os carros a gasolina e a gasóleo perderem quota de mercado entre os ligeiros, segundo contas do DV.

Até junho, estes carros valiam 81% do mercado (52 510 unidades); nos mesmos seis meses do ano passado, representavam 90,6% das matrículas (116 464 registos). É uma redução de quase 10 pontos percentuais. Por combustíveis, a quota de mercado da gasolina foi de 47,3% entre janeiro e junho deste ano, enquanto os diesel pesaram 33,9% Os modelos alternativos, por outro lado, representaram mais de um sexto das vendas (18,8%) e até aumentaram o número de unidades vendidas em 2,1%.

É o caso dos automóveis puramente elétricos, híbridos, plug-in e movidos a GPL. Nos primeiros seis meses do ano passado, estes modelos tinham uma quota de mercado de 9,28%. “Segmentos como este são minoritários e costumam resistir melhor às crises”, justifica Helder Pedro, secretário-geral da ACAP.

Entre o mercado automóvel nacional, os híbridos (sem extensor de autonomia) têm uma quota de 6,7%, enquanto os modelos plug-in (com possibilidade de carregamento de baterias) têm um peso de 5,8%. Para os elétricos puros, já há uma ‘fatia’ de 5,6%. Os carros a GPL contam com 0,7% das vendas. 

Mercado ao nível da troika Apesar de as vendas descerem há quatro meses consecutivos, junho marcou a quebra menos significativa (-54%). Nos três meses anteriores, as travagens foram de 56,6% (março), 84,6% (abril) e de 71,6% (maio).

Na comparação semestral, só os primeiros seis meses de 2012. Mesmo com uma quebra de 60,9% face a 2019, a Renault liderou a tabela de junho, com 1676 matrículas; na segunda posição, surge a Peugeot, com 1276 automóveis (-39,7%); na terceira posição, aparece a Mercedes, com 912 veículos vendidos (-43,1%). 

Nem os carros de luxo escapam à situação: em junho, Ferrari e a Bentley só matricularam um carro, cada uma. No primeiro semestre, só a Lamborghini conseguiu vender o mesmo número de carros do que até junho do ano passado. E até agora, não houve interessados em modelos da Maserati ou Aston Martin.

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Publicado no Verdesobrerodas



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