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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Montadoras terão que recorrer a veículos eletrificados para adequar as novas regras europeias


Novas regras europeias impõem limite de 95 g/km aos modelos lançados em 2020. Fabricantes tentam adaptar-se para escapar a pesadas multas em 2021

O objetivo é tornar o mundo automóvel mais verde. Mas, neste ano, o horizonte será cinzento para os fabricantes. 

No primeiro dia de 2020 entraram em vigor as apertadas restrições que limitam a 95 g/km as emissões de CO2 dos novos modelos lançados no mercado. 

Uma norma europeia que está a obrigar as marcas a largar o seu histórico vício pela combustão interna e a render-se ao caminho da eletrificação, rumo à sustentabilidade. E o que levou, inclusivamente, vários construtores a adiar o lançamento de modelos elétricos para o próximo ano.

As multas previstas, a aplicar em 2021, versarão sobre 2020. E a ameaça não é pequena. Estima-se em 30 mil milhões de euros, o valor das coimas para quem não consiga baixar as emissões para o mínimo legal. Conseguirá a indústria automóvel adaptar-se a esta nova realidade? A resposta é simples: não terá outro remédio. 

Terá, necessariamente, de investir em veículos 100% elétricos, dado que estes não emitem CO2. Para mais, em 2023, o cerco ambiental apertar-se-á ainda mais, passando o limite máximo permitido para os 50 g/km. Quem não o fizer terá de suportar coimas europeias volumosas.

O atual contexto – e legislação europeia – tem gerado parcerias estratégicas. É disso exemplo, a aliança assinada, dia 18 de dezembro, entre a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) e o Groupe PSA. Uma fusão, no mínimo, histórica, liderada por um português, Carlos Tavares, e que gera aquele que será o quarto maior construtor mundial, em termos de volume, e o terceiro maior, em volume de negócios.

Ambos os grupos sublinharam que o objetivo será incrementar soluções para esta “nova era da mobilidade sustentável”. A união gerará “um volume de vendas anual de 8,7 milhões de veículos, com um volume de negócios de aproximadamente 170 mil milhões de euros, um resultado operacional corrente superior a 11 mil milhões de euros e uma margem de lucro operacional de 6,6%, considerando os resultados agregados de 2018”. Mas não só. 

A FCA, carente de avanços tecnológicos e de propostas elétricas, encontrará no Groupe PSA a experiência que lhe falta neste campo, vincando uma posição mais sólida na Europa. Por sua vez, o grupo francês garantirá, por via do construtor italiano, uma maior robustez na América do Norte e América Latina.
 
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Publicado no Verdesobrerodas



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