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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Honda e NASA trabalham para criar bateria para VEs


As baterias são o calcanhar de Aquiles da evolução dos veículos elétricos. Nesse sentido, a Caltech, a NASA e a Honda uniram-se para desenvolver uma nova bateria extraordinária.

A nova tecnologia química de baterias é baseada em flúor e poderá ter maior densidade de energia, além de ser menos prejudicial ao meio ambiente do que a atual tecnologia com recurso a lítio.

O Instituto de Investigação da Honda tem vindo a trabalhar com cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) e do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA numa nova química de baterias que poderia apresentar uma alternativa mais ecológica às baterias de iões de lítio, segundo um artigo publicado sexta-feira na revista Science.

Atualmente, os carros elétricos do mundo são – com poucas exceções – alimentados por baterias de iões de lítio. O ião de lítio tem muitos benefícios sobre a tecnologia química das baterias mais antigas, como o hidreto metálico de níquel (NiMH), graças às taxas mais favoráveis ​​de carga e descarga e ao fato de ser menos provável desenvolver uma “memória” se não for totalmente descarregada antes de ser recarregada.

As baterias de iões de lítio também apresentam algumas desvantagens significativas, a saber, os danos ao meio ambiente que ocorrem quando o lítio e o cobalto são extraídos e a propensão das células em se incendiar e serem muito difíceis de extinguir, uma vez a arder. A química da bateria à base de flúor, que está a ser desenvolvida pela Honda, NASA e CalTech aliviaria muitos destes problemas.

Um dos benefícios mais empolgantes da tecnologia química do flúor é o seu potencial para ser muito mais denso em energia que o lítio. Isto significaria que um carro elétrico equipado com esta nova tecnologia de bateria poderia ir mais longe num qualquer “pacote” do mesmo tamanho físico ou a mesma distância com um pacote de bateria fisicamente muito menor.

As baterias de iões de fluoreto não são tecnologia totalmente nova, mas as versões anteriores exigiam que o seu eletrólito de estado sólido fosse aquecido até cerca de 149 graus Celsius para funcionar adequadamente.

Os avanços da Honda, JPL e CalTech são a criação de um eletrólito de flúor líquido à temperatura ambiente (também conhecido como combinação de éter de fluoreto de sal de tetraalquilamónio) e cátodo de núcleo trifluoreto de lantânio-cobre (também uma novidade) que trabalham juntos para fazer a função de célula.

Tudo isto é muito interessante e entusiasmante, mas não iremos ver tão cedo as baterias de iões de fluoreto, isto porque embora já se domina a tecnologia, há ainda muito trabalho. o mercado terá de esperar para que este produto seja realmente um produto de produção em massa.

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Publicado no Verdesobrerodas



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