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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Mazda diz que 95% dos veículos serão eletrificados em 2030


A Mazda prevê que em 2030 à volta de 95% dos veículos que estará a produzir recorrerão a um motor de combustão interna combinados com alguma forma de eletrificação. 

Isto significa que o combustível líquido continuará a ser uma presença dominante na indústria até (pelo menos) 2040. Razão pela qual esta aposta nos biocombustíveis à base de algas para reduzir drasticamente a emissão de CO2.

Porquê biocombustível à base de algas? Estas absorvem CO2 enquanto crescem devido ao processo da fotossíntese, pelo que mesmo após serem usadas como combustível, o volume de emissões de CO2 manter-se-á ao mesmo nível. 

Para a Mazda, que celebra este ano o seu centenário, este biocombustível é, portanto, fundamental para atingir a neutralidade carbônica nos automóveis com motores de combustão interna. Biocombustível à base de algas, ou melhor, micro-algas tem, de acordo com a Mazda, inúmeras vantagens como um combustível líquido renovável.

Estas podem ser cultivadas em terrenos impróprios para agricultura, podem também crescer em fontes de água doce com um impacto mínimo nestas e podem ser produzidas usando águas residuais ou em salinas. Sendo algas, são também, obviamente, biodegradáveis e caso haja um derrame, são relativamente inofensivas para o ambiente.

Como todas as soluções que temos visto nos últimos anos, dos combustíveis renováveis aos sintéticos, também é importante melhorar aspetos desta tecnologia como a produtividade e a redução dos custos para garantir uma disponibilidade mais abrangente desta solução.

É a razão pela qual o construtor japonês está a disponibilizar suporte técnico à pesquisa combinada de edição genética por parte da Universidade de Hiroshima, e da fisiologia das algas por parte do Instituto da Tecnologia de Tóquio, para conseguir os avanços necessários nestas áreas.

O objetivo da Mazda é ambicioso. Ao abrigo do seu programa “Sustainable Zoom-Zoom 2030” a Mazda quer cortar 50% nas suas emissões de CO2 “Well-to-wheel” (Poço à Roda, ou seja, contempla todo o ciclo de produção e utilização) até 2030, e em 90% até 2050, comparativamente aos valores de 2010.

Para o conseguir temos visto a introdução de soluções como o i-STOP, o sistema mild-hybrid M Hybrid 24 V e desativação de cilindros. Vimos também a introdução do Skyactiv-X, o primeiro motor de produção a gasolina capaz de ignição por compressão (como um Diesel). Mais recentemente, a Mazda introduziu o seu primeiro veículo 100% elétrico, o MX-30.

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Publicado no Verdesobrerodas



Por Razão Automóvel conteúdo

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