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domingo, 9 de fevereiro de 2020

Honda revelará mais quatro modelos eletrificados até 2022


Não é por acaso que a maioria das reações à apresentação do novo elétrico da Honda tenham sido, precisamente, sobre a sua aparência ‘tão gira’. 

E os próprios responsáveis da companhia nipônica reconhecem-no, como foi o caso do responsável pelo desenvolvimento do Honda e, Takahiro Shinya, durante a conferência de imprensa. E é por aí que o novo Honda e começa por conquistar. 

Tal como já é quase uma tradição na marca japonesa, as linhas do modelo de produção aproximam-se bastante do concept que foi revelado há cerca de dois anos e que granjeou tantos elogios. Nesse cenário, a Honda não poderia deixar o seu citadino na ‘gaveta’.

Tudo acelerado, porém, pela meta de emissões poluentes mais apertada imposta pela União Europeia e que obriga ao lançamento acelerado de modelos alimentados exclusivamente por bateria elétrica, como é o caso deste Honda e, que acaba por ser o primeiro de uma nova leva de automóveis eletrificados e que terá continuidade ainda este ano com o novo Jazz, unicamente desenvolvido em modo híbrido. 

Até ao final de 2022, chegarão ainda mais quatro modelos compostos por sistemas elétricos ou híbridos, numa estratégia que pretende ter todos os modelos centrais com algum gênero de eletrificação em 2023. A noção de ‘core models’ ou gamas centrais pode ser a chave para que o Civic Type R permaneça como um ‘resistente’ dos motores de combustão interna.

O Honda e faz uso de uma solução de motor traseiro (tração também atrás) com dois níveis de potência: 100 kW (136 CV) e 113 kW (154 CV), sendo a mais potente reservada para a versão Advance. No entanto, ambos dispõem da mesma bateria com 35.5 kWh, variando ainda a autonomia apresentada em cada um dos modelos.

No caso do mais potente, a autonomia cifra-se nos 210 quilômetros e no de entrada está firmada nos 210 quilômetros, uma particularidade das jantes de maiores dimensões e da maior potência disponível.

 O binário é idêntico nos dois conjuntos, isto, 315 Nm. Há dois modos de condução, o Normal e o Sport, que basicamente incidem na resposta do motor elétrico. A aceleração do Honda e com 100 kW é de 9,0 segundos, melhorando um pouco na versão com 113 kW, que é de 8,3 segundos. A velocidade máxima está limitada a 145 quilômetros.

Porém, mais do que chamar-lhe motor, a Honda prefere a denominação Unidade de Potência Inteligente (IPU), uma vez que todos os elementos estão integrados de forma a obter uma maior eficiência, havendo algoritmo inteligente que utiliza a refrigeração por líquido da bateria para preservá-la em longevidade.

Aproveitando o sucesso comercial dos elétricos no mercado nacional, o citadino japonês será lançado em Portugal logo na primeira leva europeia. Desta forma, chegará no final do primeiro semestre (previsivelmente, em junho), com preços base a partir dos 36.000 euros na versão de 136 CV. 

O mais potente Advance terá um custo de 38.500 euros, mas compensará com esse acréscimo na potência e com mais equipamento, como as jantes de 17” (com pneus Michelin Pilot Sport 4), retrovisor interior digital ou sistema de som com oito altifalantes (é de seis no Honda e de entrada). Os representantes nacionais da Honda acreditam que a versão Advance terá 70% do mix de vendas.

Resta ainda dizer que bateria terá garantia de oito anos ou 160 mil quilômetros e que o veículo tem garantia geral de sete anos sem limite de quilômetros.

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Publicado no Verdesobrerodas



Por Motor 24 conteúdo

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