
A renovada gama Smart não está assim tão diferente da anterior, exceção feita ao redesenhar da face das duas versões e dos novos farolins traseiros. Mantiveram-se as versões de dois lugares fechada e cabriolet e o quatro lugares que partilha a sua base e quase tudo o resto com o Renault Twingo.
A Smart – que passa ser propriedade da Mercedes e da Geely – nascendo uma nova empresa que terá sede em Ningbo, na China, local onde os futuros Smart, totalmente elétricos vão passar a ser construídos.
Numa ótica se simplificação, a Smart elegeu uma forma simples, em 3 passos, para individualizar o seu ForTwo ou ForFour: primeiro, escolher a linha de equipamento m(passion, pulse ou prime); segundo, escolher o pacote de equipamento (Advanced, Premium, Exclusive), finalmente, escolher a cor, sendo que para cada modelo há nove opções.
O carregador interno tem 22 kW que, diz a Smart, é capaz de carregar a bateria entre os 10 e os 80% em 40 minutos. Nos pacotes opcionais Passion Advanced, Pulse Premium e Prime Exclusive, há uma longa lista de equipamento com volantes diferentes, revestimentos internos, etc..
Depois de oferecer versões elétricas em ambos os modelos desde 2007, a Smart anunciou em 2018 que iria fazer a transição completa para numa marca “de mobilidade elétrica total”. A transação está feita e o ForTwo e o ForFour receberam um estilo evolutivo, como referiu Gorden Wagener. A grelha dianteira foi rebaixada e alargada, mesmo que a maior parte seja apenas decorativa, pois as necessidades de arrefecimento são muito diferentes. E pela primeira vez, o duas portas e o quatro portas têm uma face diferente, mesmo que seja algo pouco perceptível. Como referimos, há novos farolins traseiros com tecnologia LED, sendom, opcionais os faróis Full LED.
No interior há uma consola central redesenhada que oferece novos espaços de arrumação, um deles à frente da alavanca da caixa de velocidades, e dois porta copos redesenhados. O sistema de info entretenimento que oferece melhor integração do smartphone e ligação a outros dispositivos, passando a utilizar mais aplicações dos smartphones e aplicações próprias que podem ser transferidas para o smartphone. A aplicação para smartphone foi redesenhada e mostra, agora o nível de carga da bateria e permite controlar à distância a climatização.
A mecânica elétrica manteve-se a mesma, ou seja, o motor de 80 CV e 160 Nm, permitindo chegar dos 0-50 km/h em 4,8 segundos (4,9 para o Cabrio e 5,2 para o ForFour) e dos 0-100 km/h em 11.6 segundos (11,9 para o Cabrio e 12,7 para o ForFour), tendo uma velocidade máxima, para todos os modelos, de 130 km/h.
A bateria dos novos Smart elétricos permanece com 17,6 kWh e uma autonomia de 150 km que, na realidade, ronda os 112 km, um valor que está bem abaixo daquilo que os rivais oferecem, reclamando a Smart que a média diária de um condutor europeu está muito abaixo da autonomia autorizada, acreditando os responsáveis da marca que dará para andar dois dias sem carregar o carro.
Para ajudar o condutor, os novos Smart elétricos estão equipados com um sistema de recuperação de energia cinética baseado num radar, o que permite ao carro reduzir a velocidade automaticamente atrás do veículo que segue à frente de uma forma ideal para recuperar o máximo de energia e assim alargando a autonomia. O fato de usar uma bateria mais pequena permite tempos de recarga curtos. Numa tomada doméstica a recarga é feita em 3,5 horas, com a “Wall box” de 22 kW leva carga à bateria entre os 10 e os 80% em 40 minutos. Os Smart elétricos não têm capacidade de carregamento rápido.
Quanto a preços, o Smart EQ ForTwo arranca nos 22.845 euros, o ForFour EQ inicia os preços nos 23.745 euros e, finalmente, o ForTwo EQ Cabrio arranca nos 26.395 euros.
Como lhe dissemos acima, o AUTOSPORT – AUTOMAIS esteve em Valência para a revelação dos novos modelos, mas o primeiro ensaio a todas as versões só chega no próximo sábado.
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Postagem: Modelos 100% elétrico do Smart serão construídos na China
Publicado no Verdesobrerodas
Por Auto+ conteúdo
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