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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Carro elétrico não é aposta, é certeza


O veículo elétrico teve na última semana notícias de significativa evolução. O fabricante que continua sem apostar na mobilidade elétrica e híbrida, ainda tem tempo para rever os seus conceitos. Mas não será sempre assim, daqui a pouco os espaços estarão preenchidos, e os simpatizantes de São Tomé, não poderão reclamar da falta de alertas, que não foram poucos.

Aliás, Carlos Ghosn, presidente da Aliança Renault-Nissan, de quem peguei emprestado a frase que dá título a este artigo, em entrevista realizada em 06/07/2013, na cidade francesa de Aix-en-Provence, disse que “o investimento em veículos híbridos e elétricos não é uma aposta, é uma certeza.” Neste sentido, vale ressaltar que até o momento em que escrevo este artigo, nenhum presidente das mais de 200 montadoras existentes, veio a público garantir o contrário do que revelou Ghosn.
 
Fazendo uma síntese das principais publicações da última semana, em 2011, na China, foram vendidas 28 milhões de e-bikes, contra 19,3 milhões de veículos automotores a combustão interna.  A mesma notícia evidencia que a Europa recebeu 2,6 milhões de bicicletas elétricas, fabricadas na China.

O mercado de bicicleta elétrica deve expandir-se substancialmente, pois está sendo lançado equipamentos que transformam facilmente bicicletas mecânicas em elétricas. Como e o caso do dispositivo Rubbee, que permite a bicicleta rodar 25 km com uma única carga, e ser totalmente carregada em apenas duas horas. O equipamento está disponível para a venda no mercado.

Outra notícia que sustenta a afirmação do presidente Ghosn, é o relatório do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE), informando que a bateria de iões de lítio para o carro elétrico, está apresentando rápida queda de preço no país.

Segundo o relatório, graças aos avanços tecnológicos e a crescente capacidade de fabricação nacional, o custo de uma bateria reduziu quase 50 por cento no último quatro anos, e deverá cair para US$10.000 em 2015.

Ainda com relação a evolução dos veículos elétricos globalmente, temos outras evidências. A Renault, por exemplo, iniciará em breve a fabricação em massa do seu modelo elétrico ZOE. Até então, ele era produzido apenas para atender pedidos pontuais. Para apoiar a produção do ZOE, a Renault construirá uma fábrica de baterias ao lado da planta de automóveis de Flins, na França.

Também, as marcas Audi e Mercedes-Benz anunciaram aumento da frota de carros híbridos. A Porsche, por sua vez, revelou a meta de vender 10 mil unidades do Panamera Hybrid Plug-In, significando o dobro do que foi alcançado em 2011. A BMW acaba de apresentar o i3 e i8, com possibilidade de vende-los no Brasil.

Desde a introdução no mercado em Janeiro de 2011, mais de 110 mil veículos elétricos (plug-in) foram vendidos nos Estados Unidos. Comparado aos primeiros anos de híbridos no mercado Norte-Americano, foram vendidas o dobro de carros elétricos (plug-in) desde sua introdução no mercado em 2011.

No Reino Unido o governo anunciou que ampliará continuamente a rede de carregamento na cidade e nas residências. A região espera contar com 20% de participação de carros elétricos, algo em torno de 1,5 milhão de unidades, até 2020.

Naturalmente, durante a última semana, houveram várias outras notícias sobre a evolução dos híbridos e elétricos, basta acessar verdesobrerodas.com.br é comprovar. No entanto, selecionei as acima evidenciadas por considerá-las as mais importantes.

Ótima semana,

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Blog: verdesobrerodas.com.br
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Bateria de carro elétrico pode durar mais de um quarto de século


Cientistas do Centro de Pesquisa de Energia Solar e Hidrogênio da Baden-Wurttemburg (ZSW) criaram baterias de lítio que podem ser as mais eficientes já produzidas. Nos testes, foram feitos mais de 10 mil ciclos completos de carga e descarga e elas conseguiram manter os 85% de força inicial.

Isso significa que um carro elétrico poderia utilizar essa bateria por mais de 27 anos, sendo recarregada todos os dias, mantendo os 85% de capacidades necessários para mover o veículo. Além disso, a densidade da energia também é elevado, tendo 1:100 watts por quilograma, que possibilita tempos curtos de carregamento e boa potência.
O próximo projeto dos cientistas  é utilizar a tecnologia do lítio para armazenar energia a partir de fontes eólicas e solares.

Publicado por Evaldo Costa - Verdesobrerodas
Carro elétrico – catracalivre

Empresa usa até maconha para fazer moto ecológica


A empresa holandesa de design Waarmakers, em conjunto com outras empresas, criou uma moto ecológica que não contém metal ou plástico na sua composição. Chamada de Be.e, o veículo é feito de uma composição de plantas que inclui até maconha, de acordo com informações da empresa.

A moto elétrica utiliza também uma composição de linho e resina biodegradável. Conforme a empresa, a moto é uma construção única com o exterior semelhante a uma “casca de ovo”, o que elimina a necessidade dos painéis de plástico usuais. Ainda assim, a empresa garante que a moto é forte e resistente, além de leve e sustentável. 

A empresa afirmou que o grande desafio foi fazer uma moto bonita e elegante, que desafiou os conhecimentos do grupo de engenharia.  A bateria da moto garante autonomia de 2h e permite que o veículo rode até 55 quilômetros, sem recarregar.

Publicado por Evaldo Costa - Verdesobrerodas
Carro elétrico – terra

Henry Ford e Thomas Edison acreditavam no carro elétrico


O legado de Henry Ford para a indústria automotiva é indiscutível. Além de fundar a fabricante que leva o seu nome e popularizar o automóvel como um meio de transporte, o empresário é considerado um dos homens mais importantes do século 20. Entre avanços como a linha de produção em movimento, Ford também foi um visionário do carro elétrico, que atualmente é visto como o futuro do setor, e chegou a investir milhões na Amazônia brasileira com objetivo de controlar também a produção de borracha utilizada nos pneus de seus carros.

Antes de fundar sua montadora, Ford trabalhou com Thomas Edison, de 1981 a 1899. O inventor americano incentivou o pupilo a criar a montadora, mas queria mesmo era desenvolver uma alternativa elétrica ao motor a combustão. Os dois desenvolveram por anos um modelo movido a baterias, que nunca chegou a ser lançado. O projeto era para ser concretizado em 1914, mas foi adiado, para o ano seguinte, e seguinte.

Em uma entrevista de 1914, Edison afirmava que o transporte do futuro das cidades americanas seria formado por uma frota de carros elétricos. No livro Friends, Family & Forays, Bryan R. Ford relata que o projeto foi descontinuado depois de um incêndio misterioso no galpão de desenvolvimento e um desentendimento com relação ao tipo de bateria ser usado. A Ford teria investido, em valores da época, cerca de US$ 1,5 milhão.

Publicado por Evaldo Costa - Verdesobrerodas
Carro elétrico – terra



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