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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Participação dos elétricos deve crescer em 2012

Você sabe o que significa MPGe? E EPA? É bom ir se acostumando, pois a chegada dos carros “verdes” traz novas nomenclaturas, mais presentes, é verdade, nos mercado que contam com veículos elétricos e híbridos. MPGe, por exemplo, significa milhas por galão equivalente. Uma nova medida para aferir a eficiência de consumo dos veículos híbridos e elétricos. A sigla foi criada pela EPA - Environmental Protection Agency Norte Americana. Uma Agência de Proteção Ambiental do governo federal dos Estados Unidos encarregado de proteger a saúde humana e o meio ambiente, criada em 1970.


Para a EPA, o MiEV é o mais “verde” do mercado




Mas, por falar nisso qual é o carro elétrico mais econômico no mercado norte americano? Em 2012 a EPA classificou o Mitsubishi MiEV como MPGe9, o que quer dizer que em condições ideais, ele é capaz de rodar em torno de 180 quilômetros com uma carga completa de bateria, ocupando assim o topo do ranking dos carros elétricos mais eficientes do mercado.

A Mitsubishi, por sua vez, anuncia o MiEV, em seu site nos Estados Unidos, por U$21.625,00, o mais acessível do setor de carros elétricos fabricados em série e comercializado no mercado Yankee. Já com relação ao bom desempenho no quesito baixo consumo, a montadora japonesa diz que a evolução de seu sistema MiEV é fruto de muitos anos de pesquisa e que a tecnologia traz muitas vantagens, como uma aceleração suave e constante, distribuição equilibrada da energia regenerativa (aquela gerada pelos sistema de freios) e ele regula continuamente o fluxo de consumo da bateria. Resume evidenciando que o sistema funciona como se fosse um copiloto automático, garantindo o funcionamento “verde” do carro.


Economia de 60 bilhões de galões e redução de 16% de gases estufa.


Os carros híbridos e elétricos devem ganhar mais importância no mercado norte americanos a partir deste ano. É que uma nova norma do governo federal exige mais eficiência dos motores a combustão a partir de 2012, quando as milhas médias por galão para carros e caminhões leves deve ser 29,7 (algo torno de 12,6 quilômetros por litro). Já os carros pequenos devem ter uma média de 33,3 milhas por galão (em torno de 14,2 quilômetros por litro) e os caminhões leves e uma média de 25,4 (em torno de 10,8 quilômetros por litro).

As exigências não param por ai, todos os anos a partir de 2012 até 2016, as milhas por galão irão aumentar em torno de um litro por ano. Os primeiros indicadores revelam que com a medida adotada o governo norte americano poderá economizar mais de 60 bilhões de galões de combustível a cada ano, e reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 16%.



Fonte: i.mitsubishicars.com, EPA e drivesteady



Evaldo Costa

Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil

Blog: www.evaldocosta.blogspot..com

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os carros elétricos são mais eficientes


Ninguém tem dúvida dos benefícios do carro elétrico para o planeta. No entanto, uma preocupação com a expansão deste tipo de veículo é a fonte geradora de energia, se renovável de origem poluidora, a exemplo das plantas abastecidas por carvão.

Afinal de contas, dirigir um carro elétrico alimentado por eletricidade “suja“ não seria pior do que guiar um carro a gasolina? Qual dos dois provoca mais danos ao meio ambiente? Para evidenciar o assunto, foi desenvolvido um estudo pelo norte americano Mark D. Larsen a fim de definir os requisitos de energia e produção de dióxido de carbono entre dois carros: O Nissan Versa equipado com motor a combustão e o Nissan Leaf elétrico.

Foi levando em consideração a eficiência da estação de carregamento, a eficiência da rede de transmissão de energia a partir da estação de alimentação até a sua casa, e a saída do dióxido de carbono de uma planta a base de carvão. Larsen calcula que o seu Nissan Leaf 2012 seria responsável por 42.665 gramas de dióxido de carbono para cada 100 quilômetros percorridos.

Já com um Nissan Versa 2012, mantidas os critérios dos cálculos, produziria 50,332 gramas de dióxido de carbono para cada 100 quilômetros percorridos (o comparativo levou em conta, por exemplo, que é necessário 6 quilowatts-horas de eletricidade usados para refinar um galão de gasolina).

Assim sendo, ficou provado que mesmo que um Nissan Leaf 2012 fosse carregado exclusivamente de eletricidade produzida por centrais elétricas movidas a carvão, ainda assim o Leaf produziria 15% a menos de dióxido de carbono se comparado ao Nissan Versa 2012 a gasolina.

Muito embora, ele usou em seus cálculos 100% de eletricidade a carvão, Larsen afirma que para os consumidores norte-americanos, apenas 45% da eletricidade em todo o país vêm de usinas elétricas movidas a carvão. Então, não há dúvidas de que os carros elétricos são mais limpos do que seus concorrentes a gasolina.

Pode até ser que os carros elétricos não venha dominar o planeta a exemplo do que ocorre com os carros equipados com motores a combustão, mas seguramente poluem muito menos e por esta razão, governos de várias partes do mundo apoiam a sua produção e eles, cedo ou tarde, estarão nas ruas em grandes volumes.

Vamos cobrar e torcer para que o nosso país não fique distante do mercado de carros elétricos, pois eles têm muito a contribuir para o nosso país.

Pense nisso e ótima semana,


Fonte: Greencarreports

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os carros elétricos estão chegando, acredite ou não

É o que disse na última semana um motorista depois de ter percorrido mais de 20 mil quilômetros ao volante de um Nissan Leaf 100% elétrico nos Estados Unidos. Ele disse que apesar dos problemas com os carros elétricos, especialmente as críticas com a possibilidade de incêndio com o Chevy Volt, os carros elétricos são seguros, econômicos e não deixam nenhuma saudade dos postos de gasolina.

Os críticos de carros elétricos são rápidos em apontar as baixas vendas no primeiro ano do Volt e Leaf. Mas, compare as vendas do primeiro ano em que o Prius - o híbrido do mercado de massa - foi colocado à venda, e perceberá que as vendas dos carros elétricos foram mais significativas.

Recentemente, um estudo sobre carros elétricos financiados por duas grandes companhias de petróleo, fez previsões catastróficas para o futuro deles. Mas, todos sabem que os motores a combustão não durarão para sempre, pois teremos que encontrar soluções para reduzir a poluição provocada pela combustão destes motores. Além disso, todos sabem que não há reserva de petróleo suficiente para garantir o consumo crescente.

Eu dirigi recentemente um Leaf, e posso dizer que o carro é muito bom. Claro que são necessários alguns ajustes e evoluir em alguns quesitos, mas todo o tipo de novidade requer aprimoramentos e com o carro elétrico não será diferente.

Quando o consumidor começar a experimentar o prazer de dirigir um carro elétrico, especialmente pelo silêncio, economia de combustível e contribuição ao meio ambiente, dificilmente ira desejar dirigir um carro equipado com motor a combustão. Então, não restarão muitos argumentos aos críticos.

A verdade é que se você tem um único carro e dirige mais de 150 quilômetros por dia, o carro elétrico pode não ser ideal para você. No entanto, se você é parte de uma família de dois carros, e dirige menos de 150 quilômetros por dia, ele poderá lhe atender perfeitamente e com muitas vantagens sobre os veículos com motor a combustão.

Pense nisso, pois cedo ou tarde o consumidor brasileiro também terá a opção do veículo elétrico.

Fonte: greencarreports

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Golpe duro nos projetos de veículos elétricos no Brasil


O carro elétrico no Brasil mal começou e já foi duramente golpeado. Estamos falando da triste e lamentável perda da sede da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, com a queda do prédio no centro do Rio de Janeiro.

Felizmente não houve vítimas, mas não podemos deixar de expressar a nossa tristeza com essa grande perda. Precisamos nos unir e encontrar forças para apoiar o ilustre presidente Pietro Erber na rápida reconstrução da sede da ABVE.

Todos sabem da importância desta pioneira e importante entidade para que o Brasil não fique de fora do desenvolvimento dos veículos elétricos. Vamos apoiar, pois a ABVE merece e o Brasil agradece.

Serão os carros elétricos populares?

Nos Estados Unidos, o governo não poupa esforços para tornar o carro elétrico popular. O Presidente Obama é um defensor dos veículos “verdes”, pois sabe de sua importância para a economia norte americana. Ele acredita que o sucesso deles é uma questão de tempo e pode estar próximo. Porém, nem todos partilham de seu otimismo.

Os gigantes do petróleo BP e Exxon, por exemplo,  estão entre eles. Em um relatório divulgado no mês passado, os dados descritos pela BP, sugerem que os carros elétricos sejam responsáveis por apenas 4% da frota mundial de veículos comerciais e de passageiros em 2030.

Para eles o petróleo continuará sendo o combustível de transporte dominante nas próximas décadas, com 87% da frota sendo abastecida a gasolina. Enquanto os carros elétricos continuarão caros devido a falta de escala de produção.

A Exxon Mobil é ainda mais cética, ao afirmar que até 2040 os veículos elétricos, híbridos plug-in e gás natural, representarão apenas 5% da frota mundial. Para a Exxon, os carros elétricos, nos próximos 20 anos, continuarão sendo mais caros do que os carros a gasolina.

Já a Real holandesa Shell discorda, ao afirmar através do seu presidente-executivo, Peter Voser, que os carros elétricos serão responsáveis por até 40% de toda frota mundial até 2050. Ele acredita também, que em 2030, a eficiência dos motores a gasolina regular terão dobrado.

A verdade é que ninguém pode prever o futuro, mas não é novidade para ninguém que as companhias de petróleo estão enfrentando custos cada vez maiores na prospecção de petróleo a cada dia mais escasso, localizadas em áreas ecológicas, remotas e perigosas.

Precisamos considerar que mesmo que os motores a combustão se tornem mais eficientes, não deve inibir o rápido crescimento dos carros elétricos e híbridos, pois o barril de petróleo estarão a cada dia mais caro e os carros “verdes” ganhando escala e apoio governamental para que fiquem mais baratos para que possam contribuir com a sustentabilidade do nosso planeta.
 

Pense nisso e ótima semana,

Fonte: greencarreports



Evaldo Costa

Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil


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