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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Carro elétrico capaz de chegar a 640 km/h: sonho ou realidade?

Para superar todos os recordes de velocidade do carro elétrico, uma equipe de estudantes de engenharia e professores do Centro de Estudos Automotivos da Universidade de Ohio, está desenvolvendo um carro totalmente novo chamado Buckeye Bullet. O veículo será impulsionado por dois motores elétricos projetados e desenvolvidos pela Venturi, e alimentado por baterias prismáticas A123.


Na primeira tentativa, em 2004, a equipe conseguiu resultados invejáveis na pista de Bonneville Salt Flats em Wendover, Utah, ocasião em que o veículo alcançou o recorde de 502 km/h. Agora a mesma equipe está reconstruindo o carro e melhorando a aerodinâmica, para no outono de 2012, quebrar a barreira dos 600 km/h e estabelecer o novo recorde.

Enquanto isso cidades se preparam para receber carros elétricos

Montadoras de várias partes estão anunciando o aumento da produção de carros elétricos para o mercado europeu, norte americano e asiático. Para não frustrar o consumidor, autoridades de diversos países estão se empenhando para oferecer infra-estrutura adequada aos usuários.

Em boa parte da Europa e dos Estados Unidos, novas construções (residenciais ou comerciais) somente são autorizadas com instalações adequadas ao abastecimento do veículo elétrico. Pelo volume de investimentos, parece não haver dúvidas de que o VE irá ganhar as ruas rapidamente. Para se ter uma idéia da expansão dos postos de recarga nos Estados Unidos, basta ver a seguir as principais ações privadas em curso:

• Milbank Manufacturing está aumentando a sua rede de distribuição AeroVironment (Nasdaq: AVAV) para vender carregadores de carro a empresas e consumidores em
todo o território Norte Americano.

• ECOtality está construindo o audacioso projeto VE, um plano para instalar 15 mil estações de carregamento ao longo de cinco estados americanos.

• 3M (NYSE: MMM) instalou estações de carregamento para os hóspedes e funcionários em sua sede em St. Paul, Minnesota. As estações farão parte da expansão da rede de ChargePoint, que pode ser localizada pelo iPhone.

• A ChargePoint instalou estações de carregamento em locais estratégicos em todo o país, incluindo Buffalo Wild Wings, Flórida, Minnesota e Kansas.

• General Electric (NYSE: GE) também está se preparando para inaugurar, ainda este ano, a sua rede de abastecimento.

A expectativa é que os fabricantes de automóveis ampliem rapidamente a gama de veículos elétricos, pois pelo que tudo indica, infra-estrutura não faltará. Tomara mesmo que a moda pegue o consumidor brasileiro, para que possam aderi-la o quanto antes e ajudar a reduzir a poluição em nosso planeta.

Pense nisso e ótima semana,

Fonte: HPC Wire e The Motley Fool

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Porque ser contra o carro elétrico se não há álcool para todos?


Fabricantes e governos de muitas nações estão pisando fundo no acelerador para fazer do carro elétrico uma real opção para redução das emissões de gases poluentes na atmosfera e, ao mesmo tempo, contribuir com a redução da demanda da queima dos combustíveis fósseis, que todos sabemos que são nocivos a saúde e, cada dia mais, escassos.

No Brasil, infelizmente, o carro elétrico não tem conquistado a simpatia das autoridades, restando aos organismos não governamentais e iniciativa privada agirem para manter o assunto em pauta. Apesar do silêncio, todos sabemos que o cenário mudará do dia para a noite, assim que houver interesse público pelo tema.

A população brasileira deve estar se perguntando: até que ponto é prudente silenciarmos sobre o carro elétrico se não há álcool para todos? Porque não adotar o carro elétrico se ele ajudará a reduzir a poluição do ar? Porque não adotá-lo se quase não aumentará a demanda por eletricidade, já que poderá ser carregado com a energia que é desperdiçada durante a madrugada? Porque não adotar uma idéia que gerará milhares de empregos e divisas aos brasileiros? Porque não aderir uma tendência mundial se está comprovado que será melhor para a maioria?

Essas são algumas, dentre tantas outras questões, que a sociedade brasileira precisa refletir e ajudar a encontrar soluções. O que não se deve mesmo é silenciar ao constatar, por exemplo, que o preço do álcool vem subindo (aumentou 3,2% sobre junho) atingindo R$2,21, na média, nos postos do Rio de Janeiro. Dados da UNICA – União da Indústria da Cana-de–Açúcar, divulgados na mídia na última semana, revelam que haverá queda de 11,19% na produção de etanol em função da queda desta safra, se comparada com a do ano anterior.

Sabemos que a produção de carros no Brasil é predominantemente flex, (dados da ANFAVEA revelam que em torno de 85% de todos os carros licenciados em 2010 e metade de 2011, foram flex) e que o aumento do preço do álcool na bomba fará o consumidor optar pela gasolina, aumentando a demanda por combustível fóssil e, portanto, forçando reajuste de preço com enorme potencial para acarretar aumento da inflação, que já está extrapolando a meta do ano.

Sem muitas alternativas, o governo poderá reduzir o percentual de mistura do álcool anidro na gasolina (atualmente 25%) e, mesmo assim, provavelmente terá que recorrer à importação do etanol para garantir o abastecimento nos postos de combustíveis. Que o carro elétrico ajudará a equilibrar a demanda por combustível isso parece claro, o que não é fácil entender é a razão do pouco interesse das autoridades sobre o assunto, mesmo diante de tanta obviedade.

Diante de tudo isso, é bom ficar claro que depois de décadas de esforço hercúleo para combater a perda do poder aquisitivo, a última coisa que o brasileiro vai admitir é a inflação sentada à sua mesa. Além disso, que ninguém duvide, acompanhando pari-passu ou não as questões nacionais, pagaremos a conta de qualquer forma, seja como consumidor ou contribuinte.

Pense nisso e ótima semana,

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Carro híbrido russo promete ser o mais barato do mundo


A Rússia desenvolveu o Yo, seu primeiro protótipo híbrido e entrou de vez no clube dos produtores de carros “verdes”. O projeto conta com o apoio do bilionário russo Mikhail Prokhorov, que apresentou recentemente o carro ao público em Moscou, dizendo que com novo veículo, o seu país quebrará o estereótipo de que não pode produzir carros de qualidade.
O veículo é fabricado pela empresa E Auto em Joint Venture entre a Holding do grupo Prokhorov, empresa financeira ONEXIM, e da montadora russa Yarovit-Motors. O Yo foi apresentado em três versões - cupê, hatchback e mini-van.
O fabricante espera produzir 10 mil dos carros híbridos anualmente, e as primeiras vendas estão previstas para o segundo semestre de 2012, com preço inferior à US $ 10.000.
O fabricante disse que o veículo funcionará com gasolina ou gás natural, atingirá velocidades de cerca de 130 km/h e consumo de cerca de apenas 3,5 litros por 100 km. Não foi revelado a autonomia do carro, o fabricante disse que será muito maior do que outros plug-ins e elétricos, como o GM Volt e o Leaf Nissan. Dos BRICs, o Brasil é o único que não tem marca prórpia de carro. Vamos torcer, vamos cobrar.
Previsão é de 16 milhões de carros “verdes” em 2021
A decisão da Rússia de produzir carros híbridos e elétricos parece chegar em bom momento. Previsões atualizadas da empresa IMS Research, revela que em 2021 em torno de 16% dos carros fabricados serão movidos por combustível não fóssil. Muito embora a produção de carros elétricos em 2010 não tenha passado de 2%, estimativas dão conta de que esse mercado crescerá enormemente nos próximos anos.
Com o aumento da demanda por carros elétricos e híbridos, montadoras asiáticas, em especial as japonesas, estão investindo muito dinheiro no aprimoramento desses veículos. Outras montadoras estão surgindo ou se preparando melhor para competir neste mercado, a exemplo da Tesla Motors, Coda, Fisker, BYD e Aptera. Além disso, fabricantes tradicionais como Ford e General Motors estão de olho na expansão deste mercado.
O resultado é que muitos fornecedores estão se adequando para atender a demanda deste novo setor, a exemplo da A123 Systems dos Estados Unidos e LG Chem de Coreia do Sul que têm acordos para o fornecimento de baterias de iões de lítio para os principais programas de veículo elétrico.
O fato é que os consumidores estão cada dia mais inclinados a comprar carros “verdes” e essa é uma tendência irreversível, até porque governantes de quase todo o mundo estão apoiando o desenvolvimento de veículos ecológicos, o que deverá trazer grandes mudanças na indústria automobilística mundial. Vamos torcer para que o Brasil adote essa idéia antes que a nossa indústria automobilística volte ao tempo das carroças.

Fonte: http://www.russiandogs.net/russian-hybrid-cars e EE Times Europe

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Carro elétrico que vira avião

A empresa SoloTrek está desenvolvendo o SlloTrek/Springtail Exoskeleton Flying Vehicle – como é conhecido o protótipo do primeiro carro elétrico capaz de voar. O projeto está sendo realizado em parceria com a empresa Trek Aerospace que está combinando os recentes avanços tecnológicos, materiais e produtos eletrônicos para transformar o projeto em sucesso de lançamento do novo veículo. Essa será mais uma invenção para competir com outros projetos de carro-avião existentes.

Naturalmente os primeiros lançamentos serão para poucas pessoas, especialmente as que buscam aventura e fortes emoções. O preço não foi revelado, mas somente os que tem uma conta bancária gorda, poderão se aventurar. Vamos esperar um pouco mais para ver como se comportará o veículo nos primeiros testes.

Renault trabalha para ter carro elétrico mais barato

A Renault trabalha para fazer do Fluence o carro elétrico mais barato do Reino Unido. O fabricante francês promete que o preço do seu carro ficará abaixo de £ 17.850 (abatido o subsídio de £ 5,000 do governo inglês), valor inferior aos modelos concorrentes da Nissan Leaf que custa £25.990 e o Mitsubishi i-MiEV que não sai por menos de £23.990 no Reino Unido.

O Renault Fluence Elétrico utiliza os serviços de troca de bateria proposto pela empresa Better Place que tem projetos em Israel, Dinamarca e Austrália, onde começará a operar com o modelo Fluence a partir de meados do próximo ano.

O Fluence é o terceiro carro elétrico da frota da Renault. A empresa pretende colocar 1,5 milhão de veículos elétricos na estrada em todo o mundo até 2016, para isso, lançará um supermini Zoe em 2012, seguido de quatro outros modelos entre 2014 e 2016.

Enquanto se desenvolve a rede de recarga de baterias, o sistema de leasing e de troca nos postos poderá ser mais uma opção para todos aqueles que desejam comprar um carro elétrico e contribuir para a saúde do planeta Terra.

Fontes: The Green car Website e Business Green
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