A Europa trabalha firme em sua meta "20-20-20", que representa 20% de redução de gases poluentes até 2020. Mas para que isso ocorra, será necessário muito investimento em carros elétricos e híbridos.

Apesar da indústria automobilística européia, asiática e norte americana estarem investindo pesadamente na evolução de veículos “verdes”, há muito que fazer para que os efeitos da emissão de gases derivados dos motores a combustão reduzam a patamares desejáveis.

Neste contexto, todos sabem que não basta fabricar veículos elétricos, se não houver infra-estrutura de apoio ao usuário. Naturalmente, não basta que as pessoas comprem os carros e invistam na adequação de instalações elétricas em suas residências, ou que empresas (shoppings, garagens, hotéis etc.) façam o mesmo. Há necessidade de pontos de abastecimento em locais públicos, a fim de facilitar a vida do usuário que necessitar recarregar as baterias do veículo fora de sua residência.

A Europa tem trabalhado duro na implantação de pontos de abastecimentos (PEV). Liderado por empresas de distribuição de eletricidade, a exemplo da IDC Energy Insights, o continente vem se preparando com infra-estrutura, para que os carros elétricos circulem pelas principais cidades sem riscos de falta de abastecimento.

Para se ter uma idéia da expansão da infra-estrutura para veículos elétricos na Europa, basta examinar a evolução, por empresa, dos PEVs, abaixo relacionadas:
• Alemanha Power Utility - Rheinisch-Westfälisches-Elektrizitätswerk (RWE): 240 pontos de carregamento já instalados e outros 1.000 pontos em processo de instalação;
• Vattenfall (Alemanha): 33 já instalados, outros 50 sendo instalados;
• E. ON (Alemanha): 40 estações de carregamento em Munique e arredores. Mais 60 em processo de instalação;
• Endesa, Iberdrola, e "MOVELE": 546 pontos de carregamento em Sevilha, Barcelona e Madrid em processo de instalação;
• A EDP (Portugal): 1.000 estações serão concluídas até o final deste ano;
• Irlanda ESB (Irlanda): 1.500 estações de carregamento até final de 2011;
• ENEXIS, Liander, Delta, Westland, NRE Netwerk, Rendo, Cogas e TenneT: 10.000 pontos para serem concluídos até o final deste ano;
• No Reino Unido mais de 200 locais já instalados e, em Londres, 25.000 pontos serão instalados até 2015;
• Enel (Itália): instalação de 400 estações de carregamento até o final 2011.

Estes são apenas alguns exemplos do compromisso dos governos europeus com o assunto. Naturalmente, a lista continua com muitos outros exemplos.

Pelo que tudo indica, os países europeus, asiáticos e os Estados Unidos estão fazendo direitinho o dever de casa no que se refere à infra-estrutura para o carro elétrico, já por aqui o consumidor terá que ter paciência e esperar. É uma pena!

Fonte: PowerUpGreenEnergy

Famoso por seus veículos elegantes, de alto desempenho e confortáveis, a Audi vai construir o novo R8 e-tron em Heilbronn, na Alemanha. A montadora espera que esse seja o primeiro passo para liderar o ranking de fabricantes de carros elétricos de luxo.

Usando material de alumínio na construção, a carroceria do veículo vai pesar pouco mais de 200 kg, trazendo seu peso total para 1.600 kg, contribuindo assim para a melhoria do seu desempenho.

A primeira mostra do carro-conceito foi no Salão de Frankfurt em 2009. O R8 possui um motor elétrico, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos, é equipado com baterias de iões de lítio, capazes de lhe dar autonomia de mais de 150 quilômetros.

O veículo está programado para ser comercializado em 2012 e a Audi ainda não confirmou o número exato de carros que será produzido inicialmente, mas notícias dão conta que serão em torno de 250. “Todo sistema neste carro foi ajustado para o máximo desempenho e autonomia", disse Franciscus Van Meel, chefe de Estratégia de Mobilidade Elétrica da AUDI AG. "Queremos ser, até 2020, lideres na produção de veículos elétricos premium”, acrescentou Van Meel.

Rio de Janeiro ganha o primeiro ônibus flex do Brasil

No mercado brasileiro como se sabe, infelizmente quase nada se fala sobre carros elétricos. Porém, na última semana, a cidade do Rio de Janeiro ganhou uma unidade do primeiro ônibus flex do Brasil, movido por GNV e diesel, sendo possível utilizar a combinação dos dois combustíveis. O veículo foi desenvolvido com chassi Volkswagen, motor Bosch, usa o Gás Natural Fenoso da CEG e estará em teste até o final de 2012, quando, se aprovado, o governo pretende ampliar a frota da cidade com esses veículos.

A vantagem é que ele emite 20% menos de dióxido de carbono, e atenderá as exigências do COI – Comitê Olímpico Internacional – para as Olimpíadas de 2016. Naturalmente, a iniciativa é fantástica para o meio ambiente e a população da cidade.

No entanto, é lamentável que precisemos de uma exigência internacional para pensar na adoção de veículos “verdes”. Será que os benefícios do carro elétrico, por si só, não bastam? Porque será que boa parte do nosso planeta está incentivando a adoção deste tipo de veículo? Será que estão todos errados e o Brasil o único certo? Não seria então, o caso de alertá-los de que estão na contramão?

Pense nisso e ótima semana,

Fonte: The Green Car Website.co.uk

A Macy’s, famosa cadeia de lojas de departamento Norte Americana, anunciou, na última semana, que irá instalar estações de abastecimento para carro elétrico (Ecotality) em suas unidades, iniciando pela área metropolitana de San Diego.

O programa Ecotality, visa implantar estações de carregamento para veículos elétricos e híbridos plug-in nos Estados Unidos. O programa conta com verba de US$ 230 milhões, sendo metade deste montante financiado pelo Departamento de Energia dos EUA. Até o momento, o Projeto VE tem conseguido outras importantes adesões, a exemplo da Best Buy, na Califórnia, Fred Meyer em Oregon e Washington, e vem se expandido mais rapidamente no Arizona e Tennessee.

Muitas estações de carregamento serão instaladas, a partir deste verão, em todos os Estados Unidos. O movimento vem conquistando a população das cidades e até mesmo regiões que não demonstravam total apoio a chegada do carro elétrico, parecem estar mundando de ideia. Delray Beach, por exemplo, no Sul da Flórida, vem liderando o movimento verde. É a primeira cidade do Condado de Palm Beach, com três novas estações de recarga para carros elétricos.

A concorrência está atenta ao mercado dos veículos elétricos. Muito embora a Ecotality conte com significativo apoio de financiamento do governo, outras empresas, a exemplo da Coulomb e Xatori, estão investindo para provar que podem liderar esse segmento de mercado.

Finalmente, um governante brasileiro anuncia apoio ao carro elétrico

Depois de tanto tempo em total silêncio, finalmente um governante brasileiro da demonstração de apoio ao carro elétrico. A boa notícia veio do prefeito Eduardo Paz, que na última semana disse que está trabalhando para que, no futuro próximo, na cidade do Rio de Janeiro, alugar carros elétricos seja tão simples quanto locar bicicletas.

Caso o projeto se materialize, a cidade do Rio de Janeiro poderá ser pioneira em oferecer tais serviços. Fica a torcida para que iniciativas análogas ocorram nas demais metrópoles brasileiras, dando assim importante contribuição para o meio ambiente. A população da “Cidade Maravilhosa” e do planeta agradece.

Ótima semana e que Deus nos abençoe e ilumine os nossos dirigentes.

Fonte: Nbc Miami, Green Economy, Jornal o Globo (de 4/5)

O Instituto de baixas emissões veiculares (Office for Low Emission Vehicles - OLEV ) do Reino Unido, é uma parte do setor público que não está sofrendo com os cortes de verbas em função do aperto financeiro da Europa. O governo do Reino Unido, destinou mais de £400 milhões no mais recente programa para promover a adoção de tecnologias, capaz de conter as emissões de carbono oriundo dos veículos automotores.

Além de supervisionar a criação de redes de carregamento de veículos elétricos em todo o Reino Unido, o Instituto OLEV está ajudando a promover os veículos de baixa emissão de CO2 nos setores públicos e privados.

Em 2010, a empresa HALOipt lançou, no Reino Unido, um sistema sem fio de carregamento para veículos elétricos, facilitando assim a vida de muitos usuários. Vários modelos de abastecimento do carro elétrico estão sendo testados pela empresa para se chegar a uma opção ideal a ser implantada em todo o país.

Como parte do esquema, os motoristas EV terão de registrar os seus carros e pagar uma taxa de £100 anuais para usar os pontos de carregamento, que estarão localizados em locais públicos e particulares, a exemplo das redes Sainsbury's, Asda e Shoppings Centeres localizados nos bairros de Londres.

Os carros elétricos poderão ser alugados na Hertz, em Londres, e frotistas, como a empresa PwC, deverão continuar investindo nos modelos elétricos ao renovarem a frota.

Mitsubishi MiEV custa menos do que seus concorrentes direto

Enquanto isso, a Mitsubishi Motors da América do Norte anunciou na última sexta (29), que o MiEV elétrico com tecnologia inovadora custará no varejo de cerca de 27.990 dólares, mas com os créditos de impostos federais e estaduais cairá para algo em torno de US$16.000.

Os novos veículos elétricos ”i” estarão disponíveis na Califórnia, Oregon e Havaí. O preço do MiEV foi fixado bem abaixo do Nissan Leaf, que custa em torno de US$33.000 dólares, e do Volt que está sendo vendido por, aproximadamente, US$ 40.000 (ambos antes de créditos fiscais).

Vamos torcer para que os nossos governantes entendam, o quanto antes, que o carro elétrico não é concorrente do pré-sal e tão pouco do Etanol e, regulamente o assunto para que o país não tenha que, no futuro, arcar com o ônus do atraso tecnológico da indústria do carro elétrico.

Fonte: Business Green e Autos Trends

Ótima semana e que Deus nos abençoe.