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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O congresso entra na briga pelo carro elétrico




O governo americano, cada dia mais, busca iniciativa para incentivar o rápido aumento da participação dos carros elétricos no mecado americano. O Presidente Obama trabalha com a meta de um milhão de veículos elétricos nas ruas do país em 2015.

Muita gente duvida que esse número seja alcançado, alegando a baixa produção deste tipo de veículo pelas montadoras (atualmente, os modelos mais conhecidos no mercado são o Chevrolet Volt e o Nissan Leaf). Mas, segundo notícia publicada na última semana pela CNBC (http://www.cnbc.com//id/41479435), o Departamento de Energia dos EUA divulgou um relatório afirmando que o objetivo do presidente Barack Obama, de colocar um milhão de veículos elétricos na estrada até 2015, é viável.

Na última semana eu estava em Nova York, e acompanhei de perto o plano do governo norte-americano de construir, em mais 30 municípios, infraestrutura de carregamento dos veículos elétricos. Atualmente, a região que mais investe na infraestrutura deste tipo de veículo é a Califórnia, onde a maioria dos projetos de construção de baterias e do próprio veículo elétrico ocorre.

Aliás, segundo fontes do governo, publicada no site Boston.com no dia 10/02/2011, o governo Obama trabalha para incluir no seu plano orçamentário, investimentos para o desenvolvimento de acionamento elétrico, bateria e tecnologias de armazenamento. A mesma fonte revelou uma proposta do congresso americano de beneficiar com incentivo de U$ 7.500 consumidores, em todo o território norte-americano, interessados em comprar o veículo elétrico.

Notícia beneficia a Tesla

Aliás, depois da divulgação do plano do governo, as ações da Tesla, montadora norte-americana de carros elétricos, subiu 6%. A empresa tem se destacado pelo bom desempenho de seus veículos, mas tem o grande desafio de reduzir os preços dos carros, considerados muito acima do potencial de consumo do mercado.

Enquanto isso, a Nissan inova com o Esflow

A montadora japonesa Nissan não perde tempo, promete apresentar no Salão de Genebra o seu novo modelo zero de poluente. Trata-se de um esportivo Esflow com propulsão traseira (um motor em cada roda), baterias laminadas de íon-lítio e chassi de alumínio. O carro tem autonomia de 240 quilômetros e faz de 0 a 100 km/h em menos de cinco segundos.

Ótima semana e que Deus nos abençoe.

FONTE: CNBC e Boston.com

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Site: www.carroeletriconews.blogspot..com
Site: www.icbr.com.br
E-mail:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Futuro movido à eletricidade




Será que alguém duvida que no futuro os veículos serão elétricos? Provavelmente, existe muita gente achando que os motores à combustão durarão para sempre. Mas, se o sucesso do negócio de quem pensa assim depender desta aposta, é melhor rever seus conceitos, antes que seja tarde demais.

Para o CEO, da Daimler Mr.Dieter Zetsche, a indústria automotiva está enfrentando grandes desafios no seu aniversário de 125 anos. Para ele, o carro do futuro deverá ser neutro em carbono e, eventualmente, terá de funcionar sem a queima de combustíveis fósseis. Isso significaria que a base do carro atual, o motor de combustão interna, poderá, em breve, tornar-se obsoleto.

Para Zetsche, em breve a indústria automobilística poderá enfrentar uma grande reformulação, pois a economia mundial vem se recuperando do baque financeiro e o progresso econômico é uma realidade, assim, as vendas de autos com combustível fóssil voltou a crescer a uma taxa elevada, tornando um problema real para o mundo, já que é inegável o aumento exponencial de emissões de gases nocivos na atmofera.

Tanto a Daimler como os seus concorrentes, buscam alternativas ao motor de combustão interna, mas não há uma solução única que cumpra todos os requisitos desejados. É por isso que as áreas de pesquisa da indústria automobilística serão fundamentais para o futuro do automóvel, seja ele elétrico, alimentado por célula de combustível, ou energia gerado por hidrogênio.

“Há três anos, colocamos cem carros elétricos inteligentes nas ruas de Berlim, fomos praticamente a primeira fabricante a fazer uma coisa dessas e agora estamos operando, com os Smarts, a terceira geração de veículos elétricos. Também, estamos produzindo, atualmente, duzentos veículos movidos por células a combustível de hidrogênio. Isso significa que estamos entre os líderes da indústria que procura reinventar o automóvel”, afirmou ele.


E você ainda tem dúvida de que os carros do futuro serão elétricos?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O que fazer para conservar a bateria do carro elétrico




Podemos ter certeza de que uma enorme variedade de veículos elétricos chegará ao mercado a partir deste ano. No carro à combustão, o elemento mais importante é o motor, já no carro elétrico, passa a ser a bateria. Os primeiros consumidores a comprar o carro elétrico já começam a ter vários tipos de dúvidas, como: O que fazer para garantir vida longa a elas? Quantas vezes ela tera que ser substituida? Depois de trocada poderá ser reciclada? Podemos recarregar a bateria, mesmo que ela não esteja totalmente descarregada? Quantos ciclos de carregamento uma bateria pode manter durante a sua vida útil? É verdade que há uma escassez mundial de lítio (matéria prima da bateria)?

Primeiramente, é preciso esclarecer que o material utilizado nas baterias de lítio-íon, fonte de energia para os primeiros carros elétricos que estão chegando ao mercado, pode ser, também, encontrada em muitos tipos de produtos de consumo, a exemplo de laptops e celulares. A rigor, uma bateria do veículo elétrico funciona como se fosse um aglomerado de milhares de baterias de celulares embaladas juntas.

Especialistas recomendam que antes de comprar um veículo elétrico, a pessoa busque saber quantas milhas irá dirigir diariamente, quais serão as condições de dirigibilidade (se, por exemplo, sob altas ou baixas temperaturas, estradas ou transito urbano), daí poderá estimar a carga que será utilizada, tempo e o local de recarga etc.

Com relação ao tempo de uso, tanto o Chevrolet Volt quanto o Nissan Leaf, oferecem garantias de 100.000 milhas ou oito anos para as baterias de seus veículos. Porém, isso não quer dizer que esse seja o total da vida útil da bateria, pois ela poderá ir bem além disso, caso o consumidor tome algumas precauções, como por exemplo:

1 – Procurar não acelerar ao máximo rapidamente, pois isso, garantem alguns especialistas, consome a energia da bateria a um ritmo elevado, podendo causar sua degradação;

2 - Evitar altas temperaturas. Pesquisas de laboratório constataram que a gestão do calor no interior das baterias é o indicador mais importante de saúde e longevidade dela. Para alguns especialistas "As baterias são como pessoas, funcionam bem quando a sua temperatura está entre 20-40 graus celsior, fora isso, elas precisam ser termicamente gerenciadas”. Portanto, Quem desejar carregar rapidamente uma bateria usando tensões mais elevadas, precisa saber que está comprometendo a sua vida útil.

3 – Recarregar 24 horas antes de usar. O usuário de carro elétrico, a exemplo do que se recomenda para os laptops, deve carregar a bateria por 24 horas antes de usá-lo pela primeira vez.

A tendência é que as baterias serão rapidamente aprimoradas, assim como ocorreu com os celulares e laptops, e os preços cairão, reduzindo a poluição do planeta e atendendo a muito mais usuários do que ocorre atualmente.
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