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sábado, 29 de janeiro de 2011

A China deverá liderar o mercado de veículos elétricos





É o que conclui um relatório da consultoria Accenture sobre perspectivas energéticas entre as economias dos EUA e da China. O mercado de carros elétricos será um dos que mais se desenvolverá nas próximas décadas.

O mundo todo está preocupado com os níveis de poluição do ar, provocada pelos veículos equipados com motores a combustão e os governos de várias partes do globo terrestre não tem medido esforços para melhorar a qualidade do ar que respiramos e a qualidade de vida dos futuros habitantes do nosso planeta.

Para à empresa de consultoria, a China está emergindo como a líder de mercado, a médio prazo, dos veículos elétricos, visto que investe fortemente na indústria de Baterias de lítio.

O relatório aponta também os gandes avanços dos Estados Unidos em biotecnologia, colocando o país como ponto de referência no campo dos biocombustíveis. Entretanto, a produção de veículos elétricos pelos norte-americanos enfrenta enorme concorrência do Japão, Coreia do Sul e da própria China, que juntos, já representam 60% das importações americanas de baterias recarregáveis.

O principal desafio dos norte-americanos para o domínio da produção de baterias e do carro elétrico será as importações de lítio, cujas reservas encontram-se na Ásia e América Latina. Sozinha, a China tem capacidade para produzir baterias para 450 milhões de veículos.

Para se ter uma dimensão do quanto isso é representativo, basta levar em conta que o mundo todo, atualmente, produz e torno de 60 milhões de veículos automotores. Nexte contexto, as empresas distribuidoras de energia elétrica serão as que mais terão oportunidades de crescimento, já que as frotas de carros elétricos crescerão muito.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Governo britânico pede conselhos para fazer de 2011 "o ano do carro elétrico"




Em uma tentativa de incentivar ainda mais a adoção, por parte do consumidor, de
veículos elétricos, o Governo está incentivando a instalação de pontos de recarga nas
ruas, parques e estacionamento de Londres.

O Governo sabe que precisa investir mais em infra-estrutura se quiser que o
consumidor leve, cada vez mais, carros elétricos para as suas garagens. Um dos
pontos a serem flexibilizados é a ampliação dos pontos de abastecimento dos veículos
elétricos, que atualmente necessitam de licença especial para serem intalados, ao
contrário do que ocorre, por exemplo, com os parquímetros que não precisam de tal
exigência.

O Ministro da Descentralização da Inglaterra, Greg Clark, revela que está trabalhando
para, em breve, livrar os postos de abastecimento de tal exigência, contribuindo para
que em 2011 tenha uma ampla rede de reabasteciomento em toda cidade de Londres.
Todas as ações estão alinhadas com o Governo que acabou de lançar o Plug-In-Car
Grant, que contempla com até £ 5.000 de beneficios para os novos proprietários de
veículos elétricos.

Novo material promete carregamento mais rápido

Cientistas americanos recorreram a nanomaterial para desenvolver um novo tipo de
tecnologia capaz carregar as baterias de celulares, notebooks e, futuramente, de
carros elétricos, mais rápido do que os recursos atualmente disponíveis.

Pesquisadores do Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova York, têm produzido um
novo material que eles chamam de "nanoscoop", que pode suportar altos índices de
carga e descarga que causam, ao longo do tempo, danos as baterias de íons de lítio
que atualmente equipa a maioria das baterias de equipamentos portáteis e até de
carros elétricos.

O novo material é muito mais resistente e o seu sucesso, segundo seus criadores,
está na sua composição, estrutura e tamanho. Foi apelidado de nanoscoop, porque
parece um cone com sorvete na parte superior sob o microscópio. O eletrodo pode
ser carregado e descarregado em uma taxa de 40 a 60 vezes mais rápido do que os
ânodos de bateria convencional, mantendo uma densidade de energia compatível.

Previsões de especialistas dão conta de que quem dominar a tecnologia das baterias
ganhará o mercado de veículos elétricos.

Fonte: The Green Car Website e Energy Efficiency News

Ótima semana e que Deus nos abençoe,

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Site: www.carroeletriconews.blogspot..com
Site: www.icbr.com.br
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Irá o carro elétrico mudar o mundo?




O ano de 2010 foi um marco importante para a indústria automobilística mundial, uma vez que foi nele que o primeiro automóvel movido 100% a eletricidade foi fabricado em série e vendido ao consumidor final. Estamos falando, naturalmente, do Leaf, da Nissan.

Diante do sucesso deste lançamento, e do interesse da mídia global pelo assunto, a seguinte pergunta fica para ser respondida no futuro: irá o carro elétrico mudar o setor automobilístico mundial?

Há algumas apostas, e uma delas é que nada mudará. O modelo de distribuição continuará o mesmo, a estrutura do setor e a logistica de distribuição apenas migrarão do carro a combustão para o elétrico. Porém, pode não ser bem assim, podemos estar diante de uma nova ordem em que estruturas mais enxutas e dinâmicas surgirão, novas formas de organização do setor poderão ganhar forma, novas legislações, fabricantes e regras de negócios aparecerão.

Afinal de contas, o carro elétrico deixará de contar com uma série de componentes e as mudanças tem potencial para dar origem a uma reorganização do setor automobilístico mundial, a exemplo do que aconteceu, a mais ou menos vinte anos atrás, com a expansão da linha branca, que provocou a redução das grandes cadeias de lojas de departamentos, o surgimento dos shoppings centers e a expansão do modelo de franquia.

No passado, quem desejasse, por exemplo, comprar uma geladeira, fogão, máquina de lavar roupa etc. deveria procurar os grandes magazines e a marca do produto tinha o dever de oferecer assistência técnica própria. A transformação do varejo, com a chegada dos shoppings, mudou radicalmente essa lógica. Pequenas lojas surgiram para vender a linha branca, a assistência técnica foi terceirizada e os produtos passaram a ser descartáveis, ou seja, depois de um certo tempo de uso vale mais a pena substituí-los do que recuperá-los.

Pode ser cedo para especular, mas podemos estar sim, diante de uma reestruturação do setor, com o surgimento de uma rede de distribuição mais enxuta, (já que não existirá motor a combustão para ser reparado), as margens comerciais podem ser ainda mais achatadas, poderá haver terceirização da assistência técnica para atender a garantia do produto e uma nova estrutura de representação do setor e fabricantes poderão surgir.

Porém, qualquer que sejam as mudanças, o consumidor deverá ser o grande beneficiado.

Pense nisso e ótima semana,

Evaldo Costa
Escritor, conferencista e Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
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