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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Califórnia anuncia apoio aos veículos elétricos




Depois de Londres anunciar recentemente significativos investimentos em infra-estrutura para se tornar a Capital européia do carro elétrico, agora foi à vez do Sul da Califórnia divulgar que pretende se tornar o local número um para os proprietários de carros elétricos na América do Norte. Para atingir a sua meta, o governo, organizações não-governamentais e a iniciativa privadas trabalham alinhados.

Antecipando-se a tendência de se tornar um dos maiores mercados de veículo elétrico dos Estados Unidos, a Southern Califoirnia Edison, uma das maiores concessionárias de energia elétrica norte americana, em parceria com a associação dos transportadores em carros elétricos, lançaram um novo site (www.GoElectricDrive.com) a fim de oferecer aos consumidores informações sobre como comprar, dirigir e manter um veículo elétrico.

No site, os consumidores podem, por exemplo, calcular o consumo de energia diária, tipo de veículo mais adequado, melhor horário para reabastecimento, comparativo de gastos de gasolina com eletricidades, valor do veículo elétrico, encontrar incentivos, aprender sobre temas que vão de pilhas e carregamento do veículo aos benefícios ambientais, assistir a vídeos informativos e ver alguns dos veículos plug-in disponíveis ou, em breve, frequentar às salas de exposições de autos elétricos em todo os Estados Unidos.

Além disso, o site oferece uma série de recursos valiosos para os clientes que consideram comprar um veículo elétrico, tais como:

• Revisão do veículo de carga, opções e recomendações;
• Como contratar um eletricista para avaliar a atual capacidade de carga residencial, fornecer estimativas para realizar trabalhos elétricos a fim de adequar a residência para receber o veículo elétrico;
• Obter todas as inspeções elétricas necessárias, atendendo as normas existentes etc;



Outras regiões anunciam investimentos

Para não perder espaço no grande mercado que começa a despontar, outras regiões nos Estados Unidos, investem para receber os veículos elétricos.

As empresas Hertz (NYSE: HTZ) e NRG Energy Inc, anunciaram na última semana, que irão, no inicio de 2011, instalar em Austin, capital do Texas, uma série de postos de abastecimento para o carro elétrico.

As estações serão customizadas para atender a uma variedade de fabricantes, principalmente os modelos da Nissan, GM, Toyota, Tesla e Mitsubishi, que deverão ser os primeiros a ganharem as ruas.

Herz está expandindo sua frota de carros elétricos. A companhia disse que formalizou parcerias estratégicas com fabricantes de automóveis, fornecedores de estação de carregamento, prestadores de serviços e governo para desenvolver mais postos de abastecimento.

Já a Austin Energy está testando um programa que fornece gratuitamente os equipamentos para permitir o reabastecimento dos veículos elétricos nas residências. O projeto visa fornecer eletricidade para até 190.000 veículos em 2020. Após o plano piloto, a empresa pretende oferecer assinatura mensal entre US$ 60 a US$ 80 para proprietários de carros elétricos, incluindo a alimentação, unidades de carregamento e de assistência nas estradas por preço fixo.



Enquanto isso, nós brasileiros, continuamos dando de ombros para os veículos elétricos. É uma pena.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Será Londres a capital do carro elétrico?



O carro elétrico nem ocupou as ruas e algumas cidades estão se habilitando a tornarem-se a capital deles. Naturalmente, as metrópoles precisam mesmo se prepararem para recebê-los, oferecendo estrutura compatível às expectativas dos consumidores deste tipo de veículo. Londres mostra que está fazendo a sua parte, e que poderá se tornar em breve a capital européia do carro elétrico, pois ela começa a instalar, no inicio do próximo ano, 1.300 pontos públicos de carga de bateria.

O projeto pretende beneficiar os usuários com preços subsidiados de abastecimento. Segundo publicou o Jornal Telegraph, desta última sexta 12, o motorista que utilizar a rede de recarga deverá gastar em torno de £ 8 libras por mês, mas precisará se cadastrar para se tornar usuário e obter o benefício. A ideia, para facilitar a vida do usuário, é criar uma rede nacional com mesma identidade, cujo nome poderá ser “Source".

Segundo o prefeito de Londres, Boris Johnson, haverá outros benefícios com redução de taxas pagas por proprietários de carro com motor a combustão, podendo chegar a £ 2.000 por ano. Segundo Johnson: "Os grandes fabricantes estão se preparando para lançar carros mais acessíveis e práticos fazendo com que o veículo elétrico chegue em maior número, contribuindo para a redução da poluição do ar dos londrinos e a melhoria da qualidade de vida da cidade”.



Enquanto isso, o carro elétrico da Tata Motors ganha prêmio de economia



Segundo notícias divulgadas pelo site Business Standard, nesta última sexta 12, a indiana Tata Motors se prepara para lançar, no primeiro trimestre de 2011, o seu modelo de carro elétrico chamado de Vista EV. Inicialmente, o veículo será produzido apenas para o mercado internacional, iniciando pelo Reino Unido.

O preço de venda do Vista EV será de £ 29.000, mas como no Reino Unido o governo oferece bônus de £ 5.000 aos compradores de carros elétricos, o preço final para o consumidor ficará em torno de £ 24.000.

O Vista EV será para quatro passageiros e virá equipado com bagageiro e freios ABS, podendo atingir velocidade máxima de 110 quilômetros por hora. A autonomia é de 160 km e tempo de recarga completa de oito horas. O Vista EV cumprirá todas as normas internacionais de segurança.

O mais supreendente é que, antes mesmo de ganhar as ruas, o Vista EV foi testado e eleito como o carro elétrico mais econômico, o que lhe rendeu dois prêmios na semana passada, entregue em Brighton (sul da Inglaterra). O curioso é que, enquanto o mundo pisa fundo no acelerador do carro elétrico, nós brasileiros, continuamos a passos de cágado. É uma pena.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Evoluirá mesmo o carro elétrico rapidamente?




Estimativas mais otimistas apontam para participação em torno de 20% dos carros elétricos até 2020. Ninguém tem bola de cristal para saber, mas duas coisas parecem certas: a primeira é que eles evoluirão rapidamente e a segunda é que a sua distribuição não será proporcional.

Alguns países estão mais rigorosos com relação a legislação que visa a redução de poluentes dos veículos automotores. Nos Estados Unidos, por exemplo, o estado da Califórnia tem a legislação mais rigorosa do planeta. O fato é que, no futuro próximo, as restrições aos carros com motores a combustão serão tantas que não valerá a pena oferecer este tipo de veículo, contribuindo para a ampla penetração do veículo “verde”.

Outros estados americanos e alguns países da Europa, Ásia, Oriente Médio e Oceania, seguem o mesmo passo dos californianos. Já em outras partes do globo, como, por exemplo, na América Latina, o carro elétrico deverá mesmo ficar em segundo plano, já que, aparentemente, há outras prioridades.

O Brasil, por exemplo, atua fortemente em pesquisas para exploração do pré-sal e tem o programa do Pró-álcool que, naturalmente, deve ser incentivado por ser uma solução viavél economicamente e por poluir menos. A Venezuela é grande produtora de petróleo e não parece que vai priorizar investimentos no carro elétrico.

A verdade é que, mais cedo ou tarde, todos terão que ter uma solução para substituir os motores a combustão, pois além de poluidores, logo se tornarão caros por falta de escala e investimentos em pesquisa para aprimoramentos. A Honda, segunda maior montadora do Japão, vinha resistindo a ideia do carro elétrico, mas voltou atrás e anunciou planos de lançar um modelo elétrico em 2012.

Segundo publicação em 06/11/2010 no site Manorama Online, “de acordo com Takeo Fukui e outros ex-CEOs, a Honda defendia o hidrogênio como a melhor alternativa de emissão zero, para substituir os carros de motor a combustão, porque eles tem autonomia de 500-600 km. Já os carros elétricos, a exemplo do Leaf da Nissan, que se tornará o primeiro da modalidade a ser produzido em massa, terá autonomia de 160km, um terço da autonomia dos carros com motor a combustão.”

No entanto, nem todo mundo precisa conduzir um carro 500 km por dia, augumenta a Nissan e outros defensores do carro elétrico. Atenta às legislações rigorosas que começam a surgir em várias partes do planeta e de olho no mercado global, a Honda reavaliou sua visão e segue o caminho das rivais Toyota e Nissan que parecem ter projetos mais adiantados no segmento de veículos elétricos. Uma empresa do prestígio da Honda não poderia mesmo ficar distante deste projeto, pois ela sabe muito bem que no caminho para o sucesso vale muito mais mudar a si mesma do que tentar mudar as circunstâncias.

Evaldo Costa

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Guia para comprador de carro elétrico




A cada dia que amanhece, constatamos uma nova evolução do carro elétrico no mundo. Desta vez, a novidade vem da The Society of Motor Manufacturers and Traders – SMMT, do Reino Unido, que publicou um guia do carro elétrico para ajudar os compradores a decidir no momento da compra. Apresentado em um formato fácil de entender, a publicação aborda algumas das questões comuns relativas aos veículos elétricos, incluindo informações sobre as baterias, carregamento, desempenho do veículo, custo de manutenção, incentivos governamentais e de segurança.

"Nos últimos dez anos, o ritmo da evolução tecnológica na indústria automobilística acelerou consideravelmente, visando sobretudo a economia de combustível e a redução das emissões de CO2", disse Paul Everitt, executivo-chefe da SMMT. "Nossa responsabilidade é, portanto, maior do que nunca para orientar os compradores através do aumento da gama de escolhas que enfrentamos agora. É importante que eles compreendam os benefícios que possam experimentar, equipando-os com as melhores informações para que tomem a melhor decisão de compra possível”, afirmou.

Secretário de Transportes da Inglaterra, Philip Hammond, confirmou recentemente, que os veículos "híbridos” vão avançar muito a partir de janeiro de 2011, já que é meta do governo é estimular a demanda por veículos de baixa emissão de carbono.

Segundo a publicação da Glass Guide, os compradores terão direito a um subsídio de até 25% das despesas (limite máximo de £ 5,000), ao comprar um carro elétrico, híbrido plug-in ou de hidrogênio, desde que atenda a segurança, confiabilidade, desempenho e normas de garantia estabelecido pelo the Office for Low Emissions Vehicles – OLEV (Instituto de Baixas Emissões de Veículos).


Para garantir que a indústria automobilística no Reino Unido tenha papel significativo no desenvolvimento de soluções de transporte de baixa emissão de carbono, foi criado o Conselho Automotivo que irá promover a colaboração entre a indústria, as comunidades de pesquisa e do governo para que o Reino Unido se torne referência na comercialização de veículos de baixa emissão de carbono.
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