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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Carros "verdes", para consumidor não “amarelar”




Quem ainda pensa que carro elétrico é coisa do futuro, está redondamente enganado. Aqui nos Estados Unidos, de onde escrevo este artigo, a iniciativa privada e o governo não economizam esforços e investimentos financeiros para que o consumidor nāo tenha nenhuma dúvida na hora de optar por um veículo elétrico.
Segundo o site do “todo poderoso” New York Times (http://www.nytimes.com), desta última sexta feira (22/10), o governo americano acaba de anunciar investimento de 1,5 bilhões de dólares para desenvolver estrutura para o carro elétrico e, principalmente, bio-combustível, já que o governo deseja reduzir a poluição oriunda dos veículos e a dependência de combustível derivado do petróleo.
A iniciativa privada, pelo que se vê por aqui, não economiza esforços para que soluções "verdes" predominem. Ontem fui a Sears, comprar um mapa para atualizar o meu aparelho de GPS e, logo na entrada do enorme estacionamento, percebi um bem montado quiosque de limpeza de carros, com uma enorme facha anunciando lavagem sem água. Como assim: para lavar um veículo precisamos usar água, mesmo que em pequena proporção, certo? Errado! A proposta da empresa é lavagem orgânica.
Eles utilizam pequenas máquinas, em formato de mochila, que pulverizam quantidade mínima de um líquido orgânico e com um material especial, que mais parece uma esponja marinha, limpa a sujeira deixando a lataria do carro com um brilho especial. Daí, fui saber o preço da lavagem completa (aspirar e limpeza externa). Adivinhe quanto? Apenas U$20,00.
Confesso que fiquei surpreso, pois naturalmente, esperava que custasse bem mais. Detalhe: havia fila para comprar os serviços em minha chegada e horas depois quando deixei o local e fiz questão de conferir.
Outra novidade para apoiar a chegada do carro elétrico, a partir de dezembro, no mercado americano, foi o anúncio da Siemens de que estará investindo na fabricação de estaçōes de recarga, a exemplo do que já faz outras empresas, como a Better Place, EcoTality e Coulomb.
Apesar de ainda não estar claro, essas organizações, provavelmente, prestarão outros serviços além de carga de baterias.
Como se sabe, o mínimo possível de tempo de recarga parcial de uma bateria, com a tecnologia disponível atualmente, será de trinta minutos. Não faz muito sentido no mundo dinâmico em que vivemos, onde as pessoas parecem caminhar na velocidade dos carros, desperdiçar todo esse tempo, aguardando uma simples recarga. Faz muito mais sentido oferecer outros serviços adicionais, como entretenimento, cuidados pessoais, alimentação, informações e dados (acesso "free" a internet, conteúdo jornais, livros etc). O que não faltarão serão atividades para atrair e conquistar o consumidor, pois está é uma habilidade que os americanos podem se orgulhar de deter.

Todo esse investimento faz todo o sentido, afinal de contas, até o final do ano, muitos carros estarāo circulando pelas ruas dos Estados Unidos e ninguém deseja frustrar o consumidor, disposto a fazer a sua parte para que a qualidade do ar que respiramos seja melhor. Mas, a preocupação deve ocorrer em todas as partes, no Japão, por exemplo, o Nissan Leaf teve toda a sua produção de 2011 vendida antes mesmo que uma única unidade saísse da linha de montagem. E quanto a você? Está disposto a fazer a sua parte para deixar uma herança menos perversa aos futuros habitantes de nosso planeta?

Pense nisso e ótima semana,
Evaldo Costa
Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Escritor, consultor, conferencista e professor
Site: www.carroeletriconews.blogspot..com
Site: www.icbr.com.br
E-mail:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quando serão "verdes" de Verdade?



Naturalmente, muitos de nós estamos comemorando a chegada do carro elétrico, por representar menos poluiçāo e, por conseguinte, melhorar a qualidade de vida para as futuras gerações. Mas quando, de fato, teremos carros "verdes" de verdade, ou seja, concebidos, utilizados e reciclados com padrões que não agridam tanto o meio ambiente?
Para ser franco, estamos bem distantes desta possibilidade, pois os desafios são muitos. O primeiro e mais importante a considerar é o fato de vivermos em uma sociedade capitalista: o lucro é a meta real do sistema. Temos ainda a limitação de recursos tecnológicos e financeiros, para apoiar as mudanças necessárias do consumo de insumos derivados do petróleo para outros menos agressivos.
Para que um veículo elétrico alcance patamares "verde" de verdade, teríamos que encontrar, por exemplo, respostas para algumas questōes, como as abaixo reveladas:
1 - Que tipo de material "verde" usaremos na fabricaçāo dos carros?
2. Adotaremos processos "limpos" ao retirá-lo da natureza?
3 - E o processo de fabricação? Atenderá aos padrōes "verdes"?
4 - Estimativas dão conta que, na melhor das hipóteses, 90% dos carros elétricos serão reciclados? O que fazer com os 10% restantes?
5 - A metodologia de reciclagem será totalmente "limpa"?
6 - Como financiar a transformação deste modelo social voltado para o consumismo e degradação do meio ambiente para outro que preserve mais o nosso planeta?
Essa são apenas algumas questōes, dentre tantas outras, que merecem nossa reflexão. Somente para dar um exemplo de como tudo isso é muito desafiador, basta constatar que apenas um item do veículo elétrico, a bateria, que mais recebe investimento atualmente para o seu desenvolvimento, é a base de Lithium e possui 6,831 partes separadas de lithium-ion e boa parte deles não podem ser reciclados com a atual tecnologia disponível.
Porém, o desafio maior será criar consciência ecológica na população do planeta para que seja menos egoísta e trabalhe mais efetivamente para deixar uma herança melhor aos filhos e netos.
Pense nisso e ótima semana,
Evaldo Costa
Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil Escritor, consultor, conferencista e professor
Site: www.carroeletriconews.blogspot..com
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Carro elétrico por U$20 mil




A tecnologia dos carros elétricos se desenvolve na mesma velocidade da rotação de seus motores. E não é apenas com relação ao aperfeiçoamento das baterias, a estrutura das cidades evoluem juntamente com os carros. Nos Estados Unidos , uma fortuna de dinheiro público e privado está sendo investido para que residências, prédios comerciais e locais públicos se adequem para receber, já no final deste ano, os primeiros carros elétricos produzidos em grande escala.

Além disso, o governo federal, os governos estaduais e empresas de geração de energia estão trabalhando em conjunto para que o mercado de veículos elétricos se torne realidade o quanto antes. E é preciso mesmo agir rápido, pois o Leaf da Nissan, que chegará às concessionárias em dezembro próximo, já possui 20 mil encomendas e os pedidos não param de chegar. Para reservar um Leaf o consumidor deve depositar apenas U$99.

Porém, não é apenas o valor de depósito que agrada aos compradores, o melhor são os incentivos de U$7.500 do governo federal, U$2.500 dos governos estaduais que adotaram a política de incentivo ao carro elétrico (a exemplo do Tennessee e da Califôrnia) mais U$3.000,00 oferecido pela empresa de energia, no caso do proprietário ter instalado em sua residência equipamento de reabastecimento. Daí, com todos esses benefícios somados (U$13 mil), pode-se comprar o Leaf por U$20 mil. Continuando assim, não vai demorar muito para os veículos elétricos abocanharem boa parcela do mercado, como pretende o governo americano.

As estações de recarga que estão sendo instaladas nas residências servem a qualquer veículo elétrico, o Chevrolet Volt pode ser totalmente recarregado em 10 horas conectado em uma tomada comum de 110v ou em quatro horas por uma estação de 240 volts. A Chevrolet anunciou que irá oferecer um sistema chamado "Voltec" de 240 volts para as residências por preço estimado entre U$ 490 e U$1.475, dependendo dos requisitos elétricos de cada residência. Você pode acompanhar o processo de recarga de um Volt pelo site: ?v=qfZx6UdGJK8&feature=player_embedded



Evaldo Costa
Diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil
Escritor, consultor, conferencista e professor.
Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”
Site: www.carroeletriconews.blogspot..com
Site: www.icbr.com.br
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Fabricantes apresentam seus carros elétricos


Montadoras de todos as partes aproveitaram o Salão do Automóvel de Paris para mostrar os resultados de seus investimentos para reduzir as emissões de CO².

Em uma área especialmente destinada a “veículos verdes” os fabricantes puderam expor as suas novidades. A Renault apresentou o Fluence elétrico ZE (emissão zero) e sua van Kangoo Express ZE, que deverão ir à venda no próximo ano. A PSA exibiu o Ion Peugeot e Citroën C-Zero, derivado do Mitsubishi i-MiEV, além do Berlingo elétrico, que havia sido exposto no salão de Xangai.

Os veículos do grupo PSA (Peugeot Citroën) acima são fruto de acordo com a Mitsubishi Motors para a produção de carros elétricos para o mercado Russo. Os veículos devem ser produzidos na planta da Espanha, proporcionando assim, à montadora francesa, abrir concorrência direta com a rival Renault, que já lançou o Kangoo ZE, com propulsor elétrico. Outro modelo “verde”, exposto no Salão, foi o Nissan Leaf.

“A Ford Europa disse que pretende lançar, para o mercado europeu, cinco veículos elétricos durante os próximos cinco anos, ressaltando, no entanto, que a tecnologia precisa evoluir ainda mais para reduzir custos e viabilizar a produção em grande escala, além da necessária evolução das baterias e infra-estrutura das cidades”, revelou o diretor da montadora, Stephen Odell, durante entrevista na abertura do Salão.



Skoda aproveita para revelar o seu primeiro carro elétrico.


A montadora Skoda, da República Tcheca, aproveitou o Salão para revelar o seu primeiro carro elétrico: O Octavia E. A montadora Tcheca vai começar a produção do carro “verde”, para teste, em 2011. Ele é equipado com um motor elétrico que fornece potência constante de 60 kW, e máxima de 85 kW, sendo capaz de acelerar de 0 a 100 Km / h em apenas12 segundos, e velocidade máxima de 135 Km / h.

O carro é equipado com uma bateria de iões de lítio-moderna, com autonomia de 140 km, localizada no piso e estendendo parcialmente para dentro do compartimento de bagagem do veículo, quase não causando nenhum impacto sobre o espaço do compartimento de carga e passageiros. Além disso, um painel inteligente mantém o motorista informado sobre o consumo, volume de abastecimento e, também, geração de energia na desaceleração e descida.


É uma pena que por aqui o carro elétrico está “em ponto morto”.
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